O estúdio Facepunch Studios reafirmou que não há planos para oferecer suporte oficial ao Linux ou à camada de compatibilidade Proton (usada em sistemas Linux/Steam Deck). Segundo a empresa, o problema central está no combate a trapaças, que se torna muito mais complexo em plataformas alternativas. PC Gamer+2GamesRadar++2
O que disseram
O COO Alistair McFarlane explicou:
“Não há planos para dar suporte ao Proton ou Linux. Isso é um vetor para desenvolvedores de cheats, que funciona mal para nós e para o EAC devido à base de usuários reduzida.” PC Gamer+1
Ele ainda afirmou que, ao abandonar o suporte ao Linux em 2019, foram detectados mais trapaceiros usando a plataforma do que jogadores legítimos. PC Gamer+1
E completou:
“Se um jogo suporta Proton ou Linux, não está levando anti-cheat a sério — a menos que tenha uma equipe interna totalmente madura e dedicada.” PC Gamer+1
Contexto e repercussões
A camada Proton permite rodar jogos de Windows no Linux (via Steam/Steam Deck), mas muitos títulos com sistemas de anti-trapaça profundas (como Easy Anti‑Cheat) enfrentam limitações. Currently+1
Para “Rust”, apesar da compatibilidade técnica via Proton, não é possível que jogadores entrem em servidores oficiais ou na maior parte dos servidores não-oficiais, justamente por conta do EAC. PC Gamer
A decisão da Facepunch reforça um posicionamento importante: compatibilidade com plataformas alternativas requer investimento elevado em checagem de segurança, o que, segundo o estúdio, não compensa diante da base de usuários limitada.
O que muda para jogadores e para o mercado
Para jogadores de Linux/Steam Deck:
- A expectativa de jogar “Rust” de forma oficial está praticamente encerrada.
- Continuação via servidores não oficiais pode ser possível, mas com restrições.
- Pede-se que os jogadores entendam que a barreira não é técnica simples, mas sim ligada a trapaças e segurança.
Para o mercado de games multiplataforma:
- A mensagem da Facepunch soou como alerta: criar suporte a Linux ou Proton não basta se não houver estrutura robusta de anti-trapaça.
- Desenvolvedores que optarem por essas plataformas devem avaliar: “seremos capazes de manter segurança equivalente à da versão Windows?”
- O comentário “quem dá suporte à Proton ou Linux não está a sério com anti-cheat” tende a gerar debates entre comunidades de portabilidade e segurança.
Em resumo
A postura da Facepunch evidencia que, para títulos multiplayer de grande escala com foco em integridade competitiva, o suporte a Linux/Proton não é mais uma questão apenas de compatibilidade, mas de segurança e custo-benefício.
Caso você seja jogador de Linux ou Steam Deck, é importante ter isso em mente antes de investir tempo ou dinheiro em servidores do “Rust”.
E para quem acompanha o mercado, o movimento funciona como sinal de atenção para a saúde dos ecossistemas alternativos de jogos.









